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Releases / Lançamentos

  • Reinventando o otimismo: ditadura, propaganda e imaginário social no Brasil
    Reinventando o otimismo: ditadura, propaganda e imaginário social no Brasil

    FGV Editora relança livro do historiador Carlos Fico sobre

    a propaganda do período militar

     

    A obra aborda o ideal do otimismo associado a um projeto de país fundamentado em estratégias

    de propaganda e persuasão durante o período do regime militar

     

     

    Rememorando o golpe civil-militar ocorrido no Brasil, que completa neste 2024 seus 60 anos, a FGV Editora lança a segunda edição do livro Reinventando o otimismo: ditadura, propaganda e imaginário social no Brasil, de Carlos Fico.

     

    Publicada originalmente em 1997, a obra analisa a propaganda política que o regime militar brasileiro produziu no período 1969-77, focalizando a velha temática do “otimismo” (e seu reverso, a do “pessimismo”), e mostrando a dimensão política dessas ideologias durante o período.

     

    Nesta análise, é possível entender por que “os tópicos do otimismo — a exuberância natural, a democracia racial, o congraçamento social, a harmônica integração nacional, a cordialidade e a festividade do povo brasileiro, entre outros — foram ressignificados pela propaganda militar tendo em vista a nova configuração socioeconômica que se pretendia inaugurar”. Uma propaganda baseada em um discurso ético-moral com estrutura, na qual teóricos e militantes se apropriaram, via golpe, do poder de conceituar o que era “nacionalidade”, “democracia”, “sociedade brasileira”, “cultura brasileira”, “economia brasileira” e assim por diante.

     

    De acordo com Fico, a aparente despolitização dos conteúdos da propaganda do período encobria na verdade uma visão verdadeiramente política que os militares tinham da sociedade civil brasileira, que viam como rude, despreparada e, portanto, composta por pessoas que deveriam ser “educadas”.

     

    O principal objetivo da obra é compreender a propaganda política do regime militar como um momento privilegiado para o estudo de uma tendência de longa duração no Brasil: a construção de uma visão otimista sobre o país que se contrapõe e ofusca outra, de cunho pessimista. Vale salientar: o que se entende por “otimismo” neste trabalho de Carlos Fico não é apenas a atitude positiva de que os problemas brasileiros podem vir a ter uma solução satisfatória, mas a plena convicção de que isso ocorrerá, em função de algumas características enfocadas de forma mítica.

     

    Também aborda a percepção de que o poder político do regime militar se manifestou por meio de discursos de natureza diversa, utilizando-se de uma variedade de imagens visuais para que a mensagem de otimismo alcançasse públicos mais amplos e variados.

     

    Como afirma a historiadora Ana Maria Mauad, “trata-se de uma das poucas obras que, na época da publicação de sua primeira edição, abordou a ditadura sob o viés da persuasão das imagens e de sua capacidade de convencimento. Trata-se de uma reflexão ainda muito atual e necessária. A segunda edição é bem-vinda, especialmente nos 60 anos do golpe militar.”

     

     

     

    Reinventando o otimismo: ditadura, propaganda e imaginário social no Brasil

    Carlos Fico

    Editora FGV

    240 páginas

  • Investimentos: o guia dos céticos
    Investimentos: o guia dos céticos

    A FGV Editora lança o livro ‘Investimentos: o guia dos céticos’

     

    Obra reúne conceitos e “histórias não contadas do mercado financeiro”

     essenciais para novos investidores e novos investimentos

     

     

    O livro Investimentos: o guia dos céticos, publicado pela FGV Editora, apresenta uma importante contribuição para a vasta literatura que procura ensinar como se deve investir.

     

    Esse Guia Esse Guia apresenta os conceitos mais importantes que são necessários na hora de investir, utilizando de uma linguagem fácil e acessível para um público amplo e interessado nas informações deste universo.

     

    De acordo com seus autores, a obra se encontra no meio do caminho entre as publicações escritas por profissionais de mercado, muitas vezes mais preocupados em ensinar como descobrir oportunidades "únicas" de investimento, e os livros acadêmicos, muito mais profundos e técnicos, porém de leitura mais difícil.

     

    A obra é organizada por professores da FGV EESP (Escola de Economia de São Paulo da FGV) e do seu núcleo, FGVInvest, com base em suas experiências profissionais e em salas de aula, junto de profissionais do mercado financeiro nacional e internacional.

     

    Paulo Tenani, Denise Menconi, Mohamed Mourabet, Marcel Borelli e Gustavo Jesus, organizadores da obra, partem de um velho ditado do mercado financeiro sobre frase do megainvestidor Warren Buffet que diz que “qualquer jogador que não conheça o tolo do mercado provavelmente é o tolo do mercado”.

     

    Baseados neste ditado, eles defendem que uma boa dose de desconfiança — ou ceticismo — é saudável para qualquer um que participe de um mercado com alto nível de assimetria de informação, como é o caso do mercado financeiro.

     

    O livro de 224 páginas é composto de 14 capítulos divididos em três subseções. A primeira trata do que é necessário saber antes de investir. Já a segunda seção descreve algumas sutilizas que são pouco discutidas e apenas percebidas depois de vários anos de experiência. Por fim, a terceira seção trata sobre como investir eficientemente – e discorre sobre construção de portfólios, processos de investimento, instrumentos de renda fixa, renda variável, alternativos; além de fatores de risco.

     

    Como um guia para os investidores céticos, este livro discute o que é preciso saber ao investir.

     

    Para marcar o lançamento do livro, vamos promover um bate-papo entre seus autores Paulo Tenani, Denise Menconi, Mohamed Mourabet, Marcel Borelli e Gustavo Jesus na Livraria da Travessa, no Shopping Iguatemi, na Avenida Brigadeiro Faria Lima 2232, no dia 11 de abril, às 19h.

     

     

    Investimentos: o guia dos céticos

    Paulo Tenani, Denise Menconi, Mohamed Mourabet, Marcel Borelli e Gustavo Jesus

    224 páginas

    Editora FGV

  • A Bolsa no bolso 2: perfil e seleção de carteiras
    A Bolsa no bolso 2: perfil e seleção de carteiras

    FGV Editora publica novo livro dos professores da FGV, Ilda Spritzer e Moises Spritzer

     

    Tendências globais do envelhecimento populacional e os avanços na digitalização ampliaram a complexidade dos serviços financeiros e a responsabilidade dos indivíduos pela gestão dos seus recursos. Diante deste cenário, a publicação pela FGV Editora do livro A Bolsa no bolso 2: perfil e seleção de carteiras, de Ilda Spritzer e Moises Spritzer, visa aumentar a conscientização sobre a educação e proteção do investidor e incentivar os leitores no fortalecimento da cultura para a formação de patrimônio, trazendo ações efetivas que melhorem o seu bem-estar financeiro de forma sustentável e autônoma.

     

    O primeiro livro ‘A Bolsa no bolso: fundamentos para investimentos em ações’ foi adotado nos cursos de especialização em mercado de capitais da FGV e por diversas instituições financeiras para treinamento dos colaboradores.

     

    Este novo livro apresenta uma visão atual dos mercados financeiros e de capitais, aprofunda a análise fundamentalista, ajuda a avaliar ativos com preços semelhantes, traz uma panorâmica do universo dos fundos de investimento e ainda debate a importância do perfil para seleção de carteiras, de forma a auxiliar o leitor a identificar seu perfil de investidor, para que se torne capaz de perseguir o melhor portfólio para o seu nível de risco.

     

    Para marcar o lançamento desta obra, seus autores Ilda Spritzer e Moises Spritzer estarão na Livraria da Travessa do Shopping Iguatemi, em São Paulo, dia 20 de março, quarta-feira, às 19h.

     

    A Bolsa no bolso 2: perfil e seleção de carteiras

    Autores: Ilda Spritzer e Moises Spritzer

    300 páginas

  • Vinhos, vinhedos, enólogos e enólogas: vozes e experiências brasileiras
    Vinhos, vinhedos, enólogos e enólogas: vozes e experiências brasileiras

    A FGV Editora publica obra que traz as experiências de profissionais

    da viticultura e da enologia brasileiras e analisa os caminhos sobre

    a produção nacional de vinhos

     

    As práticas de sustentabilidade são demandas fortes na atualidade, e aumenta continuamente o número de consumidores que querem encontrar em seus alimentos e bebidas, além de qualidade, saudabilidade e processos condizentes nas indústrias que os produzem. Especificamente na indústria da uva e do vinho, os termos natural, orgânico, biodinâmico, informados ou não através de selos de identificação, deixaram de ser raridades, mas atributos utilizados para despertar o interesse de compra.

     

    A obra Vinhos, vinhedos, enólogos e enólogas: vozes e experiências brasileiras, de autoria de Valdiney C. Ferreira com colaboração de Carlos R. Paviani, traz as reflexões de profissionais experientes da vitivinicultura brasileira sobre os caminhos possíveis para a produção de vinhos de qualidade superior, competitivos e saudáveis, para serem consumidos com segurança.

     

    As entrevistas contidas neste livro, com enólogas e enólogos, viticultores, consultores, proprietários de vinícolas, permitem conhecer suas opiniões sobre o uso de diferentes tecnologias nos vinhedos e vinícolas, estilos de vinhos preferidos para elaboração e suas histórias pessoais. Também os ouvimos sobre o momento atual da indústria, possibilidades futuras e sobre questões ligadas à sustentabilidade na produção dos vinhos, que sinalizam como a indústria procura atender o interesse crescente do mercado por produtos de qualidade elaborados de forma sustentável.

     

    O livro, publicado pela FGV Editora, tem prefácio de Christian Burgos e traz em seus dois primeiros capítulos textos sobre alguns momentos marcantes da história do vinho ao longo dos séculos e um breve resumo da sua trajetória no Brasil.

     

     

    A disponibilidade da obra, exclusivamente no site da FGV Editora, está prevista para segunda quinzena de fevereiro/2024.

     

     

    Vinhos, vinhedos, enólogos e enólogas: vozes e experiências brasileiras

    Organizador: Valdiney C. Ferreira

    416 páginas

     

  • Brasil, Moçâmedes e Mussungo Bitoto: trânsitos sociais e trocas culturais no sul de Angola
    Brasil, Moçâmedes e Mussungo Bitoto: trânsitos sociais e trocas culturais no sul de Angola

    FGV Editora publica obra sobre as relações culturais entre Brasil e Angola

     

    A história contada no livro “Brasil, Moçâmedes e Mussungo Bitoto: trânsitos sociais e trocas culturais no sul de Angola”, organizado por Carlos Major, Laila Brichta e Washington Nascimento e publicado pela FGV Editora, começa com a chegada em Angola dos luso-brasileiros (pernambucanos) em meados do século XIX e como esse grupo foi fundamental na formação da região, que os europeus chamavam de Moçâmedes, mas que para os Kuvale era Mussungo Bitoto.

    Depois se dedica a pensar como os africanos escravizados oriundos do Brasil, que vieram com seus senhores, contribuíram na formação de um novo grupo social na região, os Mbali, cuja maior expressão identitária e cultural são a sua arte mortuária e a festa da cruzeta, que mistura aspectos do universo afro-brasileiro com o kimbundu, ovimbundu e herero. Tais sujeitos, com origens bem diversas, assim como os acontecimentos desses três últimos séculos, se amalgamaram em uma realidade diversificada e contraditória, riquíssima, e que se manifesta em práticas culturais-artísticas recentes, como a poesia, fotografia e música.

    O livro trata de um universo complexo, ancestral, colonial e afrofuturista, uma mistura de estéticas e origens diversas que conectam e denunciam realidades diferentes, atrelando para sempre Pernambuco, Mussungo Bitoto, Moçâmedes, Namibe; Brasil e Angola.

    De acordo com Washington Nascimento, um dos organizadores da obra, no início da organização do livro “estava em nosso horizonte pensar em como ele poderia chegar em sala de aula e desta forma imaginamos mostrar um pouco da potência cultural do sul de Angola, através da exposição de seus artistas e produtores culturais. (...) O livro também traz o debate sobre a presença do colonialismo português ainda na região, e a necessidade de descolonização. Por exemplo, o nome Moçamedes é de um traficante de escravizados, já os povos locais, nominaram esse lugar como Mussungo Bitoto (algo como “vale antigo”, ou “velho buraco”).  É importante levar esse debate para as escolas, para o qual os nomes de ruas e cidades representam muitas vezes o colonialismo e processos de violência.”

     

    Para marcar este lançamento, vamos promover um bate-papo com a organizadora Laila Brichta (UESC) e o organizador Washington Nascimento (UERJ), e as participações de Camila Dias da Costa (UERJ) e Ronald Lopes de Oliveira (UERJ), na Blooks Livraria, em Botafogo, no Rio de Janeiro

     

    Brasil, Moçâmedes e Mussungo Bitoto: trânsitos sociais e trocas culturais no sul de Angola

  • As festas da Abolição no Rio de Janeiro: (1888-1908)
    As festas da Abolição no Rio de Janeiro: (1888-1908)

    FGV Editora lança obra sobre as festas cívicas da Abolição do 13 de Maio 

    Livro da historiadora Renata Figueiredo Moraes traz as experiências das lutas em torno do

    13 de Maio na Corte - o coração escravista do Brasil

     

    O 13 de Maio de 1888, data da Abolição da escravidão no Brasil, tem sido, ao longo das últimas décadas, objeto de importantes controvérsias. Ao apontar para o caráter precário e incompleto da liberdade conquistada naquela ocasião, assim como para o destaque conferido à princesa Isabel no ato de suposta concessão dessa liberdade, parcelas significativas do movimento negro trataram, a partir das últimas décadas do século XX, de se afastar dessa efeméride, definindo uma data diversa para celebrar o orgulho negro no país: o 20 de Novembro, escolhido em homenagem à luta de Zumbi dos Palmares.

     

    É dessas disputas de memória que o livro As festas da abolição no Rio de Janeiro (1888 – 1908), publicado pela FGV Editora com apoio da FAPERJ a partir do seu edital de publicação, trata, sem deixar de corroborar as preocupações e cuidados que alimentaram as críticas às imagens tradicionais sobre o 13 de Maio.

     

    A historiadora Renata Figueiredo Moraes desenvolve uma reflexão que retoma esse debate, centrando-se nos sentidos assumidos pela data em seus primeiros tem­pos. Baseado em investigação empírica, o livro aponta, por um lado, para o início do processo de afirmação de uma memória unívoca sobre a Abolição, que tentava apagar a importância das lutas negras ao longo das décadas anteriores; por outro, para o modo particular como diversos grupos do período, como os próprios trabalhadores negros, trataram de celebrá-la, conferindo-lhe sentidos particulares. Não se trata, portanto, de um estudo sobre o processo abolicionista em si, mas sim sobre o modo como a data da Abolição foi disputada por grupos sociais diversos, em processo que se estendeu pelas duas primeiras décadas da República.

     

    A pesquisa desenvolvida pela autora através de consultas de registros de 100 anos desta história localizados em jornais de intelectuais, músicos, artistas, moradores da Cidade – de várias cores -, em fotografias, livros e poesias, traz informações sobre a mobilização que envolveu o primeiro grande movimento social do Brasil e apresenta como as festas cívicas da Abolição, tanto nas semanas em torno do 13 de Maio de 1888 quanto ao longo da Primeira República, foram locais de muitas ações de agentes sociais diversos, inclusive ex-escravizados, e suas muitas bandeiras políticas por direitos, significados e memórias.