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Releases / Lançamentos

  • Estratégia militar aplicada: metodologia de emprego
    Estratégia militar aplicada: metodologia de emprego

    FGV lança o livro 'Estratégia Militar Aplicada: metodologia de emprego'

     

    'Estratégia Militar Aplicada: metodologia de emprego', obra sobre a temática da estratégia militar aplicável aos conflitos, sejam interestatais ou intraestatais, destina-se a apresentar os principais aspectos desses enfrentamentos e explicitar os fundamentos do planejamento na solução de controvérsias por intermédio do poder militar do Estado.

    Os conflitos tratados no corrente trabalho referem-se a dois tipos de fenômenos sociais. Aqueles ocasionados pelo choque de interesses antagônicos de Estados ou os provocados por grupos sociais politicamente organizados em que há possibilidade de enfrentamento intencional entre as partes, de forma violenta ou não, no contexto internacional ou na esfera nacional.

    Para marcar o lançamento do livro, a Editora FGV organiza um bate-papo com a presença dos autores – o coronel da reserva do Exército brasileiro, Walter da Costa Ferreira, e o doutor em ciência política, Augusto W. M. Teixeira Júnior. Também participam do debate o presidente da ABED, Eduardo Munhoz Svartman, o General de Divisão Carlos André A. Leite e o diplomata e escritor João Paulo Alsina Jr., que assina o prefácio da obra e fará a moderação do webinar.

    Dia 21 de junho, às 18h. Canal FGV no Youtube

  • Universidade e ensino de história
    Universidade e ensino de história

    FGV Editora lança livro sobre o ensino de história nas universidades

    Coletânea visa contribuir para o entendimento do percurso das graduações de história em diferentes universidades, momentos e regiões.

     

    Em um momento de grandes transformações e crise na educação brasileira e de discussão do lugar da história e do papel dos historiadores, revisitar o percurso dos cursos de história pode trazer contribuições importantes.

    Esta é a proposta do livro Universidade e ensino de história, organizado pela historiadora Marieta de Moraes Ferreira e publicado pela FGV Editora, que apresenta um conjunto de trabalhos enfocando diferentes con­junturas e regiões que pretendem estimular uma reflexão para o enfrentamento dos desafios na renovação da formação dos professores, assim como levar o conhecimento histórico para um público mais amplo.

    Um ponto que emerge desde a Reforma do Ensino Médio, em 2017, e a Nova Base Nacional Curricular (BNCC) é a questão do formato das licenciaturas e o papel do docente, tendo em vista a desvalorização da carreira e a pouca atratividade que o magistério oferece.

    Por outro lado, os licenciandos em geral se sentem pouco preparados para as tarefas que imaginam serem as suas no futuro: deslocar o que aprenderam na graduação para a complexa sala de aula de colégios, lidar com crianças e adolescentes e dialogar e se expressar diante desse público específico. Com isso, emergiram debates acerca da dicotomia bacharelado-licenciatura.

    Este livro sobre o ensino de história nas universidades visa contribuir para o entendimento do percurso das graduações de história em diferentes universidades, em diferentes momentos e regiões e focalizar os embates produzidos no campo da historiografia e das memórias produzidas em torno de momentos fundadores dos respectivos cursos e seus professores.

  • Lawtechs e o consumidor
    Lawtechs e o consumidor

    FGV Editora lança a obra ‘Lawtechs e o consumidor’ em parceria com a FGV Direito Rio

    Novo livro levanta reflexões e debates sobre como a utilização da tecnologia atrelada ao direito pode contribuir para uma maior eficiência do Judiciário

     

    A FGV Editora lança o livro Lawtechs e o consumidor, escrito pelos professores da FGV Direito Rio Rafaela Nogueira, Paulo Fernando de Mello Franco e Antônio José Maristrello Porto, vice-diretor da escola. A obra surge a partir da constatação da necessidade de aprender a lidar com a litigância em excesso de demandas consumeristas, enfrentada pelo Poder Judiciário, a fim de compreender como seus altos custos impõem dilemas e escolhas trágicas para a sociedade.

    Desse modo, à luz da análise econômica do direito, o livro levanta reflexões e debates sobre como a utilização da tecnologia atrelada ao direito pode contribuir para uma maior eficiência do Judiciário. Isso tudo sem implicar prejuízos e maiores ônus, processuais e materiais, aos consumidores.

    No atual contexto da indústria 4.0, as companhias mais valiosas do mundo são aquelas que atuam com tecnologia. Isso demonstra uma clara mudança de tendência do mercado, agora ainda mais sensível às inovações tecnológicas (ditas “disruptivas”). Exemplo disso é que a maior empresa de transporte de passageiros não possui carros; as mídias digitais mais utilizadas não criam conteúdo; a empresa varejista mais valiosa do mundo não tem estoque; e um dos grandes provedores de acomodações do mundo não possui propriedades. Nesse cenário de concorrência mais acirrada, criam-se incentivos para que empresas busquem resolver litígios dentro de plataformas digitais próprias de solução de disputas.

    Seus autores reconhecem a importância das garantias ou direitos fundamen­tais e não desprezam que a proposta de novos meios de solução alternativa de conflitos pode ofuscar o protagonismo da acessibilidade ao Poder Judiciário. Este é justamente o ponto dos estudos, uma vez que a Constituição garante o acesso à justiça, e não ao Poder Judiciário. O acesso à justiça pode acontecer mesmo fora dos tribunais, muito embora pareça que o senso comum tenha certa dificuldade em perceber isso.

    A obra conta com o prefácio de Luciano Benetti Timm, professor da FGV-SP e da Unisinos-RS e secretário nacional do Consumidor do Ministério da Justiça. A apresentação é de Bruno Miragem, professor da Faculdade de Direito da UFRGS.

     

  • História da imigração no Brasil
    História da imigração no Brasil

    FGV Editora lança obra sobre a história da imigração no Brasil

    Organizada por Luís Reznik, a coletânea traz estudos sobre os movimentos demográficos e deslocamentos migratórios internacionais e as políticas imigratórias do Estado brasileiro em eventos diversos, entre os anos de 1830 ao pós-Segunda Guerra Mundial.

    O tema da imigração ganhou renovado impulso pelas novas correntes migratórias que o Brasil vem recebendo, tanto dos países da América Latina como dos países africanos e asiáticos e, como usual, os temas do presente incitam a curiosidade sobre o passado, lançando novas luzes e outras abordagens.

    O livro História da imigração no Brasil, organizado por Luís Reznik e publicado pela FGV Editora, apresenta uma coletânea de artigos que discutem os contextos históricos em sua integridade, correlacionando-os com as políticas imigratórias do Estado brasileiro e com os movimentos demográficos e deslocamentos migratórios internacionais.

    Os estudos se concentram entre os deslocamentos ocorridos no século XIX, que inclui o período conhecido como Grande Imigração, e percorre as décadas seguintes até os anos de 1950 com a corrente migratória pós Segunda Guerra Mundial.

    Para marcar este lançamento, que possui artigos assinados por Rui Aniceto Nascimento Fernandes, Julianna de Oliveira, Fábio Koifman, Guilherme Cavotti Marques e Paula Ribeiro, Luís Reznik, que organiza a obra, se encontra em webinar no dia 15 de abril, com as professoras Marieta de Moraes Ferreira e Lená Medeiros de Menezes e o professor Paulo Cesar Gonçalves, que também assinam capítulos, para darem continuidade às conversas sobre os movimentos demográficos do Estado brasileiro em eventos diversos, que deram origem à obra.

     

    História da imigração no Brasil

    Organizador: Luis Reznik

    Impresso: R$46,00

    Ebook: R$33,00

     

    Webinar: Bate-papo e lançamento do livro

    Dia 15 de abril – 18h

    Canal FGV no Youtube

     

  • O elo perdido: cultura, produtividade e competitividade
    O elo perdido: cultura, produtividade e competitividade

    FGV lança o livro 'O elo perdido: cultura, produtividade e competitividade'

    A obra é uma síntese de duas décadas de pesquisas e consultorias em gestão da cultura e produtividade em grandes empresas no Brasil

    A Editora FGV, em parceria com a Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas (FGV EBAPE), lança o livro ‘O elo perdido: cultura, produtividade e competitividade’, no dia 29 de março. Depois de duas décadas dedicadas a atividades de pesquisa aplicada, consultoria em cultura, fatores humanos da competitividade e gestão de riscos, os organizadores da obra, Carmen Migueles e Marco Tulio Zanini, apresentam a conclusão dessa experiência de trabalho. A gestão da cultura é o elo perdido que conecta o potencial do Brasil como nação à sua capacidade de produzir riquezas.

     

    Há uma grande interrogação sobre o Brasil: temos abundantes riquezas naturais, uma grande quantidade de pessoas com excelente qualificação, mas amargamos posições ruins nos rankings globais de competitividade, produtividade e inovação. Como isso é possível?

    Buscando responder a essa questão, o livro é o resultado da pesquisa que tenta compreender e desvendar o enigma da baixa competitividade do Brasil no cenário global e a dificuldade de resolver problemas internos às organizações que se apresentam como entraves à prosperidade. É a busca pelo “elo perdido” que possa conectar o potencial do Brasil como nação à capacidade de produzir riquezas.

    A grande contribuição da obra é identificar os elementos da cultura que explicam as dificuldades históricas do Brasil em ocupar um lugar dentre as economias mais desenvolvidas. Há uma desconexão entre o potencial do país, considerando seus recursos (naturais, humanos), e a sua capacidade produtiva. Fala-se muito em inovação e geração de valor, mas existe grande dificuldade para coordenar ações coletivas e promover o associativismo, quando nos comparamos com outros países desenvolvidos.

    O Elo Perdido traz essa reflexão essencial para ocuparmos uma posição melhor nos rankings de competitividade, produtividade e inovação. Está nas empresas e na atividade empreendedora a capacidade de promover uma mudança sustentável em direção à maior competitividade e produtividade.

    Para marcar este lançamento, a Editora FGV organiza um bate-papo sobre o livro. O evento vai contar com as presenças dos mestres em Gestão Empresarial pela EBAPE/FGV, José Roberto Vieira de Resende, Alexandra Lauro de Paiva e Grace Aparecida de Oliveira Melo; e do Professor colaborador EBAPE/FGV José Mauro Gonçalves Nunes. Para moderar o debate, participam os organizadores da obra, Carmen Pires Migueles e Marco Tulio Zanini.

     

    O elo perdido: cultura, produtividade e competitividade

    Organizadores: Carmen Pires Migueles e Marco Tulio Fundão Zanini

     

  • General Villas Bôas: conversa com o comandante
    General Villas Bôas: conversa com o comandante

    Apresentação da obra por Celso Castro.

    Este livro é resultado da edição e posterior revisão de aproximadamente 13 horas de entrevistas que realizei com o general Villas Bôas, ao longo de cinco dias: 7, 8, 9 e 12 de agosto, e 4 de setembro de 2019.
    As entrevistas foram feitas em sua residência, em Brasília.
    Antes de sua realização, já conhecia o general, porém havia me encontrado rapidamente com ele em apenas três ocasiões, por motivos diversos. Nunca havíamos conversado a sós, nem sobre a possibilidade de uma entrevista. A notícia de que ele estava disposto a me conceder uma entrevista me foi transmitida pelo presidente da
    FGV, Carlos Ivan Simonsen Leal, cerca de uma semana antes de realizarmos
    a primeira sessão. Embora o general conhecesse alguns de meus livros e soubesse de minha longa experiência de pesquisa sobr a instituição militar no Brasil, a ideia da entrevista e a concordância em fazê-la seguiram uma via institucional. A entrevista, desde o início, foi vista como uma iniciativa da FGV para registrar suas memórias,
    a exemplo de tantas outras já feitas pelo seu CPDOC (Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil), no qual trabalho há mais de três décadas.
    Um aspecto importante a ser destacado refere-se às condições em que a entrevista foi realizada. Como é público, o general sofre de esclerose lateral amiotrófica (ELA), grave doença degenerativa, ainda sem cura e de causa desconhecida, que afeta o sistema nervoso, levando a uma paralisia motora progressiva e irreversível. Quando a
    entrevista foi realizada, a doença já lhe havia tirado a capacidade de movimentar-se. Além disso, ele necessitava de um equipamento de respiração permanentemente ligado, o que dificultava sua fala. Por esse motivo, ocasionalmente tínhamos de fazer breves interrupções durante as sessões, e os dias, horários e duração das entrevistas tiveram de se ajustar à agenda de cuidados médicos do general.
    Apesar dessa severa limitação física, o general estava com sua capacidade intelectual totalmente preservada e muito disposto a falar sobre sua vida. A dedicação que deu à entrevista, apesar das limitações físicas, foi impressionante. Um dos desdobramentos futuros da doença seria justamente a perda da capacidade de falar. Isso explica a urgência da entrevista: o curtíssimo tempo que tive entre a notícia de que ele gostaria de dar seu depoimento, o preparo do roteiro, as gravações, a transcrição e a edição em livro.
    A entrevista seguiu o modelo de uma história de vida, indo desde as origens familiares até o presente. Havia um interesse óbvio de falarmos sobre o período de quase quatro anos em que o general Villas Bôas foi comandante do Exército Brasileiro (5 de fevereiro de 2015 a 11 de janeiro de 2019), marcado por eventos decisivos e definidores da atual conjuntura política, como o segundo governo de Dilma Rousseff, seu impeachment, a assunção de Michel Temer à presidência, a prisão do ex-presidente Lula, as eleições de 2018, a eleição e o início de governo de Jair Bolsonaro. Decidi, contudo, não deixar de lado a narrativa de meu entrevistado a respeito de seus anos de formação, das experiências que teve ao longo da carreira militar e de suas ideias sobre o Exército e o país em geral, pois creio que são importantes para a compreensão mais densa de sua trajetória de vida e de suas ações.
    Diante das limitações já mencionadas, e de opções que tive de assumir durante o processo de entrevista, algumas passagens de sua vida foram tratadas de maneira mais rápida do que mereceriam. Ao final, contudo, ficamos com a sensação de que cobrimos de forma razoável os principais temas e conversamos sobre o que de mais relevante o general quis registrar como suas memórias.
    Desde o início já se pensava em transformar a entrevista em livro.
    Por esse motivo, a gravação foi transcrita e, em seguida, editada por mim em formato de livro. Na edição, procurei preservar a oralidade do texto, fruto de uma longa conversa. Busquei apenas tornar a leitura mais fluente, basicamente com a supressão de alguns vícios de linguagem e a junção de trechos que desenvolvessem, separadamente, as mesmas ideias. A ordem e o conteúdo das entrevistas, todavia, foram preservadas no que tinham de essencial, mantendo fidelidade ao que
    o entrevistado quis dizer.
    A versão por mim editada da entrevista foi enviada ao general Villas Bôas no final de setembro de 2019. Ele havia pedido para revê-la antes que déssemos continuidade ao processo editorial. Recebi de volta a versão revista no dia 5 de maio de 2020. Nesse intervalo de sete meses, encontrei-me com o general apenas uma vez, brevemente,
    no lançamento do Instituto Villas Bôas, em Brasília, dia 4 de dezembro de 2019. Ele já havia perdido a capacidade de falar, porém seus familiares e amigos mais próximos disseram que ele estava se dedicando com prioridade total à revisão do livro. De fato, observando a versão revista, e tendo em conta que todo o trabalho teve de ser feito
    por meio de tecnologias assistivas, às quais ele teve de se adaptar rapidamente,
    é possível constatar quão grande foi essa dedicação.
    Como resultado, o texto cresceu cerca de 30% em tamanho. O general incluiu a menção a vários casos e personagens de sua vida, principalmente na primeira metade do livro. Foram mantidas minhas perguntas, a estrutura de capítulos que eu havia montado e as notas explicativas, porém a revisão diminuiu a dose de oralidade característica das entrevistas, tornando o texto em geral mais formal.
    O livro, em sua versão final, deve ser visto, portanto, menos como uma transcrição literal da entrevista do que como um texto desenvolvido a partir dela. Contudo, o essencial de seu depoimento original foi preservado, acrescido da menção a alguns eventos e personagens, além de ter passado por alterações que buscaram, muitas vezes, desenvolver ideias que estavam apenas esboçadas.
    O mais importante é que temos, afinal, o que o general Villas Bôas quis deixar registrado como suas memórias a respeito de sua trajetória de vida, de suas ideias sobre a realidade nacional e de como vivenciou eventos políticos decisivos. Espero que o livro, enquanto uma fonte documental inédita, contribua para uma melhor compreensão sobre a história recente do Brasil, na visão do comandante de uma de suas instituições mais importantes.